Vamos lá, vou dizer de uma maneira diferente o que já foi dito na postagem anterior: quando eu escrevi que o processo criativo é interminável, é necessário deixar claro que não se trata de um improviso, tampouco de um esquema bundalelê de trabalho.
Muito pelo contrário, o investimento em organização e clareza é interminável também.
Criatividade não é um bicho solto que faz o que quer por aí. Não no meu modo de agir e de ver a vida. Não no esquema moitakuense de ser, onde a ORGANISMAÇÃO (heinnnnn???? Esta palavra foi inventada pela Moema, que adora neologismos! Significa organização do organismo, partir de dentro pra fora no processo de regulagem do caos) é o mote de toda ação.
Eu sei que, especialmente no Brasil, tudo isso se confunde muito. Criatividade parece que não combina com ordem, arte não casa com ordenação e responsabilidade. Mas é exatamente aí que reside o valor primordial desta metodologia criada pela nossa personagem central.
O que difere é que nós não lidamos com a ordem de uma maneira que conduza ao controle. Ao contrário, o controle é algo a ser observado atentamente porque ele conduz a uma falsa organização, cria a ilusão de que podemos dominar o processo, coisa que não podemos. A nós cabe apenas regular, cuidar, agir em prol da clareza e verdade das nossas ações. E quem trabalha comigo sabe que isso não falta.
Obrigada a todos os que acreditam e acreditaram em mim, uma iniciante produtora de documentário.
Com o meu amor... ReNata Batista
*
P.S.: No quesito "equipe" da postagem anterior, acabei por ignorar a participação do Estevão Moreira, diretor musical, e do Victor Rocha, que ajudou na direção e vai marcar mais presença na edição.
O objetivo deste blog é compartilhar os processos de produção do documentário "AMEOM, Arte de Mestrar", que resgata a história de Moema Corrêa / Moema Ameom, bailarina, atriz, cinesioterapeuta, terapeuta corporal, criadora da metodologia MOITAKUÁ. por ReNata Batista, produtora
domingo, 31 de janeiro de 2010
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Bela figura: Moema Corrêa em trabalho de Expessão Corporal de Klauss Vianna - Parque da Cidade, déc. 60. foto: Gerson Rocha
Moema Ameom na Palestra "Moitakuá e o Quantum" - Niterói, 2009 - foto: Rodrigo Gondim
Deixei de ser anônima
ResponderExcluirSeja lá porque, deixei de ser anônima.
Passei a ser conhecida por mim mesma em um grau jamais imaginado ou previsto.
Posso hoje dizer que SEI QUEM SOU e, o mais importante de tudo, pra que sirvo nesta matéria que me responde como corpo.
Sei de onde vim e para onde vou; vivo onde estou, no cotidiano do ordinário. Construo o momento com a real capacidade de sentir meus atos, ações e reações reconhecendo-as em minha consciência plena.
Conquisto minha liberdade a cada segundo, fortalecendo minha identidade no átomo.
Por que estou postando tudo isso aqui?
Porque certamente os processos de realização deste documentário me ajudou (ajuda)a desvendar mistérios emocionais guardados na medula que jamais buscaria (re)viver sozinha.
O passado retorna limpando memória e lembranças de resquícios mal interpretados. Estou podendo desculpar-me diante de mim mesma, justificar-me, analizar-me e principalmente revisar minha vida desenvolvendo um novo olhar sobre o meu ser.
Quantas pessoas no mundo podem fazer isso?
EU POSSO.
Fiz por merecer.
Colho os frutos de sementes jogadas ao vento com a única intensão (eterna) de ajudar o próximo a alcançar seus ideais da melhor maneira possível.
Conquisto um espaço na Terra: O MEU.
Será sempre um espaço aberto à partilha verdadeira, onde o mergulho nas águas emocionais constroe a totalidade holística em nome do TAO.
À você ReNata, discípula, amiga, companheira de trabalho e filha do coração, meu MUITO OBRIGADA por ver que a minha alma não é pequena e por isso, minha vida vale a pena.
À equipe que a está ajudando a construir o sonho, um grande abraço de profundo agradecimento por acreditarem na parceria.
Com meu amor,
Moema Ameom